sábado, 18 de junho de 2016

Chegou a vez do "ministro" da Educação

O "ministro" da Educação, Mendonça Filho, 
com Alexandre Frota, no momento inaugural e
vergonhoso de sua passagem pela pasta. 
Quanta psicopatologia será necessária
para explicar essas duas fotos?
Um a um, todos os integrantes do interinato Temer, inclusive ele próprio, vão sendo apontados como realmente são: usurpadores do governo e corruptos contumazes (ops!). Agora chegou a vez do "ministro" da Educação, o sr. Mendonça Filho, apontado por Janot como receptador de propina na campanha eleitoral de 2014 (leia aqui)

Mendonça Filho, que não tem a menor ideia da importância da pasta para a qual foi indicado pelo golpista Temer, está ainda fresco na memória de todos os brasileiros: foi ele quem recebeu o ator Marcos Frota em cerimônia regada a adulações de lado a lado e com direito à breguice dos selfies que o "ministro" certamente postou com mensagens para seus familiares - tipo "Mamãe, esse aí na foto sou eu, o outro é aquele moço da televisão". Um imbecil...

Mas é injusto falar que a audiência concedida a Frota foi o pior destaque da atuação de Mendonça Filho: muito mais grave que isso tem sido a violenta desmontagem que o usurpador está promovendo em todos os sentidos nos avanços que a área conseguiu nos anos recentes. A sociedade saberá cobrar dele a extensão dos prejuízos que está provocando. Por enquanto, quero que Janot confirme as suspeitas que a imprensa destaca hoje e que ele seja a próxima baixa no ministério. O Brasil não merece nenhum desses caras.

Os Desastres provocados pela quadrilha de Temer não param: ontem, dando sequência a uma série histórica de vexames internacionais a que o interinato está submetendo o Brasil, foram suspensos os entendimentos que nosso país vinha fazendo com a Comunidade Europeia para receber refugiados sírios - numa atitude perfeitamente compatível com a tradição humanitária da nossa diplomacia. Com Temer, o assunto ganhou uma visão militarizada e ideológica - de onde as motivações para a atitude arrogante de Brasília (leia aqui as matérias sobre o tema da BBC e do site Notícias ao Minuto). O episódio, contudo, não é isolado, mas parte de uma nova estratégia diplomática comandada por Serra, como demonstra a mudança de posição do Brasil na questão palestina (leia aqui) e o abandono das entidades do Mercosul pretendida pelo interinato e pela visão reacionária com que Serra quer comandar a política externa do país.
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