Há indícios fortes de que a compulsão religiosa dos evangélicos não quer dizer que sejam manipulados
politicamente pela horda dos falsos "pastores" que dominam as igrejas
Duas matérias no El País deste domingo abrem mais uma frente de discussão sobre o papel dos evangélicos no cenário brasileiro.
É um tema inesgotável e que não se presta a classificações simplistas, não só em razão da forte expressão numérica que as igrejas pentecostais já adquiriram entre os vários extratos da sociedade brasileira, mas também por conta de um protagonismo crescente que as lideranças dessas facções do cristianismo adquirem no âmbito das práticas culturais e políticas que decorrem de seus enunciados discursivos conservadores e intolerantes.
Para todos os que acompanham as muitas transformações pelas quais os espaços de representação da sociedade brasileira passaram desde o fim da ditadura militar, esse componente - que parece integrar o amplo movimento da construção identitária do século XXI - leva-nos a uma inquietação fundamental: o crescimento exponencial dos evangélicos faz supor, a médio prazo, um país confessional, enrascado na irracionalidade mística e avesso às próprias demandas de sua modernização; um movimento para trás, obscuro, entrevado e anti-democrático. Será mesmo assim? (continue a leitura)
* Ao final da postagem, comentários da Profa. Magali Cunha (Metodista) e da estudante Letícia Nascimento (PUC-SP)
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* Ao final da postagem, comentários da Profa. Magali Cunha (Metodista) e da estudante Letícia Nascimento (PUC-SP)
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