Não é difícil adivinhar quem é quem nessa espécie de board do gangsterismo nacional que dirige a rapina contra o país. Seus integrantes têm o mesmo desprezo pela sociedade brasileira |
Com uma atuação de fazer inveja aos roteiros dos bandos que infestaram Chicago nos anos 30 e de deixar de boca aberta toda a história da criminalidade internacional, a quadrilha que governa o Brasil - uma associação espúria de políticos e empresários corruptos, falsos evangélicos e golpistas de todo tipo - promoveu nos últimos dias um verdadeiro saque contra o país: detonou as finanças públicas com uma inédita implosão do orçamento através da criação ilegal de cargos e de aumentos despropositados de salários para o funcionalismo público. A irresponsabilidade - que vai funcionar como um aberto suborno para ampliar a estreitíssima base social em que se apoia a ilegalidade de sua atuação - provocou indignação até mesmo entre os golpistas de primeira hora e obedece ao ritmo acelerado com que a quadrilha imagina se consolidar no governo a partir dos fatos consumados que vai consumando.
A relação das maldades, no entanto, é imensa: vai da já insinuada privatização da Petrobras e dos recursos do pré-sal (uma das exigências das empresas petroleiras globais durante a conspiração do impeachment) até a liquidação de serviços e programas sociais, reforma da previdência e da CLT, criação de novos tributos que vão penalizar os salários... Vale a pena acompanhar abaixo o elenco das matérias que falam (e analisam) o tema.
O corolário da ação dos facínoras chefiados por Temer, contudo, é claro: o Senado tem que condenar Dilma e, justamente, por isso, a estratégia da gangue se desdobra na pressão insuportável que está sendo feita para que a decisão do julgamento seja antecipada ao máximo antes que o povo tome as ruas e na transformação do relatório da comissão chefiada pelo senador Anastasia em um simulacro do qual estão sendo subtraídas provas substanciais que atestam a inculpabilidade da presidente.
Não deixe de ler: * Quando nem o FMI avaliza Michel Temer (Outras Palavras) * Câmara aprova pacote bilionário de reajustes (Valor) * Analistas criticam aprovação de reajuste do funcionalismo (Estadão) * Sem alarde, Câmara cria 14.419 cargos, quase 4 vezes o que Temer prometeu criar (Folha) * O orçamento dos Chacais (Luis Nassif, Outras Palavras) * Mesmo fora do Planejamento, Jucá segue como "ministro oculto" (Folha) * Corte de gastos na Saúde são "morte do SUS", diz ex-ministro (Uol) * Temer admite recorrer à CPMF e estabelecer idade mínima em aposentadorias (Folha) * Educação e Saúde podem perde um terço das verbas obrigatórias (El País) * Governo quer reforma da Previdência até o fim do ano e proporá mudança na CLT, diz Padilha (Uol) * Líderes aliados criticam falta de "timing" de Temer para votar reajuste dos servidores (Estadão) * O esfarelamento do governo ilegítimo (José Carlos Ruy, Vermelho) * Temer elogia Câmara (Valor) * Cardoso e Lindebergh denunciam manipulação de Anastasia (GGN).
______________________________
A relação das maldades, no entanto, é imensa: vai da já insinuada privatização da Petrobras e dos recursos do pré-sal (uma das exigências das empresas petroleiras globais durante a conspiração do impeachment) até a liquidação de serviços e programas sociais, reforma da previdência e da CLT, criação de novos tributos que vão penalizar os salários... Vale a pena acompanhar abaixo o elenco das matérias que falam (e analisam) o tema.
O corolário da ação dos facínoras chefiados por Temer, contudo, é claro: o Senado tem que condenar Dilma e, justamente, por isso, a estratégia da gangue se desdobra na pressão insuportável que está sendo feita para que a decisão do julgamento seja antecipada ao máximo antes que o povo tome as ruas e na transformação do relatório da comissão chefiada pelo senador Anastasia em um simulacro do qual estão sendo subtraídas provas substanciais que atestam a inculpabilidade da presidente.
Ótimos textos nesta edição da Rede Brasil Atual acesse |
______________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário