aqui) -, a facção que se instalou no Planalto dá mostras do que pretende, caso se efetive no governo: Serra, por exemplo, já recebeu a cúpula da Shell - a principal transnacional interessa na queda do monopólio da Petrobras - às vésperas da mudança no pré-sal na Câmara dos Deputados; o pequeno Temer já avisou que começa a desmontar os programa sociais do PT assim que for efetivado no governo, caso o impedimento da presidente eleita aconteça; e numa atitude abertamente ilegal, suspendeu o programa nacional de combate ao analfabetismo.
Tem razão, por isso, o jornalista Paulo Moreira Leite quando diz que os senadores, caso reunam votos suficientes para o afastamento de Dilma, "podem abrir caminho para uma catástrofe histórica, tão ruinosa que pode inviabilizar por décadas a construção do país como nação soberana e menos desigual, capaz de oferecer aos fracos e excluídos de cinco séculos". Para o jornalista, a volta de Dilma "não é um milagre (...), porém representa a alternativa que (...) preservar a democracia e os direitos fundamentais" (leia aqui a íntegra do artigo de Leite postado no site GGN).
Leia ainda: * Somos palhaços do impeachment (Luis Fernando Veríssimo, Globo via GGN) * A radiografia do golpe o Brasil (Blog do Miro).
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