O desfecho do golpe contra a presidente eleita Dilma Rousseff vai aos poucos ganhando contorno mais nítido, embora muitas das informações que estão vindo à tona agora já fossem conhecidas. As principais dizem respeito à extensão da conspiração que, desde o momento imediato às eleições de 2014, planejou a conspiração jurídico-parlamentar que culminou no último dia 31 de agosto. Na frente desse processo, os empresários liderados por Paulo Skaf, presidente da FIESP; logo atrás, um complexo formado pelos grupos de mídia, por evangélicos e parlamentares corruptos - como é o caso da figura emblemática do grupo, Eduardo Cunha. Em seguida, a armação jurídica.
Pela clareza com que interpreta esses fatos que a vitimaram, Dilma aparece agora com muita lucidez política e autoridade moral para apontar as razões de sua queda. Vale a pena ler a entrevista que a presidente eleita deu à imprensa e que foi resenhada no Valor Econômico.
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