Em busca de algum tipo de resposta para as enrascadas em que se meteu ao conspirar contra Dilma, Michel
Temer já não tem a quem recorrer se não a algum tipo de energia mística que o salve. A resposta, no entanto, é muito simples: sai fora, Temer. Você não tem apoio de ninguém e só está onde está por desrespeito à lei...
O isolamento político (e pessoal) de Michel Temer se aprofundou de tal forma nas últimas horas que não é descabida a hipótese de que mais um ou dois escândalos - por exemplo, uma das prisões pedidas por Janot ou a cassação clamorosamente cobrada pela sociedade do facínora Eduardo Cunha - resultem em seu pedido de licença da interinidade.
Os fatos são de uma clareza meridiana. Ontem, 4a feira, Temer reuniu-se em Brasília com meia dúzia de mal-humorados empresários que não escondiam sua decepção com os rumos que o golpe tomou. Nem mesmo o chefe do bando, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, animou-se a encorajar o interino a recuperar um pouco de energia para levar o "governo" adiante ("levante a cabeça, homem", teria dito com o dedo em riste o chefe da conspiração que há muito tempo não sai de casa). No encontro, o que mais foi discutido não foi a estabilidade política do país, mas uma espécie de escambo pós-moderno, típico do neoliberalismo caipira: os empresários queriam saber quanto de vantagem poderiam levar ao apoiar essa desmoralização de um "presidente" ilegítimo e ilegal (continue a leitura)
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