Como assim, escola sem ideologia?
Crônica de Marcelo Rubens Paiva (transcrita do Estadão de 16/07/16)
A escola sem um professor de história de esquerda é como uma escola sem pátio, sem recreio, sem livros, sem lanchonete, sem ideias. É como um professor de educação física sem uma quadra de esportes, ou uma quadra de sem redes, ou crianças sem bola (leia aqui o texto integral).
Bela crônica... e corajosa. Fico emocionado e agradecido pela referência pessoal, mas muito mais pela lembrança de um dos melhores seres humanos que conheci - meu companheiro Beno.
Toda a estupidez desse movimento obscurantista que quer amordaçar o professor me parece estar resumida nessa impossível anulação do sujeito como instância deliberativa da mudança social no seu mais amplo sentido. Sem essa dimensão da História, nem mesmo o significado da ilustração acima - uma reunião de conspiradores contra a escravidão - poderia ser objeto de uma narrativa docente.
Toda a estupidez desse movimento obscurantista que quer amordaçar o professor me parece estar resumida nessa impossível anulação do sujeito como instância deliberativa da mudança social no seu mais amplo sentido. Sem essa dimensão da História, nem mesmo o significado da ilustração acima - uma reunião de conspiradores contra a escravidão - poderia ser objeto de uma narrativa docente.
Vale a pena ler também estes dois textos: * Em resposta ao Estadão, neta de March Bloch diz que seu avô não apoiaria golpe (Brasileiros) * A velha mídia, incomodada com os historiadores (Jocelito Zalla, Outras Palavras).
E manifeste-se sobre o Projeto de Lei 193/2016 que tramita no Senado Federal sobre a inclusão das restrições da Escola sem Partido na Educação Nacional
E manifeste-se sobre o Projeto de Lei 193/2016 que tramita no Senado Federal sobre a inclusão das restrições da Escola sem Partido na Educação Nacional
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