Atualização:
A fraude jornalística da Folha é ainda pior: surgem novas evidências
A distorção provocada deliberadamente pela Folha de S. Paulo com os dados da pesquisa sobre o desgoverno interino é ainda maior do que vem sendo anunciada. Acompanhe na matéria lincada aqui novas evidências da maneira desonesta como o jornal agiu para favorecer Temer.
Leia também: * Dose diária de vergonha do Jornalismo brasileiro (Mídia Ninja) * Para Estadão, maioria está equivocada (Estadão) * Nem Dilma, nem Temer: a maioria da população quer eleição antecipada (R7 notícias) * Fora Temer e fora Dilma: maioria dos brasileiros quer novas eleições (Huffpost) * É possível chamar de erro o que foi uma fraude? (Sylvia Moretzsohn, Objethos) * A Folha errou e persistiu no erro (Paula Cesarino Costa, Ombudman da Folha)* O Datafolha e a fragilidade das instituições (Carta Capital) * Fraude da Folha escancara queda do apoio ao golpe e da rejeição de Lula (Blog da Cidadania
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Do jornal El País: 62% apoiam novas eleições, diz dado que Datafolha publica agora
A fraude jornalística da Folha é ainda pior: surgem novas evidências
A distorção provocada deliberadamente pela Folha de S. Paulo com os dados da pesquisa sobre o desgoverno interino é ainda maior do que vem sendo anunciada. Acompanhe na matéria lincada aqui novas evidências da maneira desonesta como o jornal agiu para favorecer Temer.
Leia também: * Dose diária de vergonha do Jornalismo brasileiro (Mídia Ninja) * Para Estadão, maioria está equivocada (Estadão) * Nem Dilma, nem Temer: a maioria da população quer eleição antecipada (R7 notícias) * Fora Temer e fora Dilma: maioria dos brasileiros quer novas eleições (Huffpost) * É possível chamar de erro o que foi uma fraude? (Sylvia Moretzsohn, Objethos) * A Folha errou e persistiu no erro (Paula Cesarino Costa, Ombudman da Folha)* O Datafolha e a fragilidade das instituições (Carta Capital) * Fraude da Folha escancara queda do apoio ao golpe e da rejeição de Lula (Blog da Cidadania
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Do jornal El País: 62% apoiam novas eleições, diz dado que Datafolha publica agora
Flávia Marreiro
Para 62% dos brasileiros, uma saída para a crise política seria a renúncia de Michel Temer e Dilma Rousseff para que fossem realizadas novas eleições. Foi o que responderam, quando questionados sobre a possibilidade, os entrevistados do Datafolha, mas o dado auferido na pesquisa feita pelo instituto em 14 e 15 de julho não apareceu nas reportagens publicadas sobre o assunto e nem no relatório da pesquisa disponibilizado pelo instituto em seu site nesta terça-feira. A existência desta e de uma outra pergunta, a respeito da percepção popular sobre os procedimentos do impeachment, foram reveladas pelo site Tijolaço e confirmado em reportagem publicada pela própria Folha, que traz link para a nova versão do documento. O episódio aprofunda a controvérsia em torno do mais respeitado instituto do país, que vinha sendo questionado por ter apresentado dados de maneira imprecisa em um gráfico do jornal sobre os favoráveis a uma nova votação e por supostamente não ter repetido a pergunta sobre o hipotético pleito, como no levantamento de abril.
Para 62% dos brasileiros, uma saída para a crise política seria a renúncia de Michel Temer e Dilma Rousseff para que fossem realizadas novas eleições. Foi o que responderam, quando questionados sobre a possibilidade, os entrevistados do Datafolha, mas o dado auferido na pesquisa feita pelo instituto em 14 e 15 de julho não apareceu nas reportagens publicadas sobre o assunto e nem no relatório da pesquisa disponibilizado pelo instituto em seu site nesta terça-feira. A existência desta e de uma outra pergunta, a respeito da percepção popular sobre os procedimentos do impeachment, foram reveladas pelo site Tijolaço e confirmado em reportagem publicada pela própria Folha, que traz link para a nova versão do documento. O episódio aprofunda a controvérsia em torno do mais respeitado instituto do país, que vinha sendo questionado por ter apresentado dados de maneira imprecisa em um gráfico do jornal sobre os favoráveis a uma nova votação e por supostamente não ter repetido a pergunta sobre o hipotético pleito, como no levantamento de abril.
"O resultado da questão sobre a dupla renúncia de Dilma e Temer não nos pareceu especialmente noticioso, por praticamente repetir a tendência de pesquisa anterior e pela mudança no atual cenário político, em que essa possibilidade não é mais levada em conta", disse, no texto publicado pelo jornal, Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha. Dávila argumentou que é prerrogativa da publicação escolher o que acha jornalisticamente mais relevante no momento em que decide publicar a pesquisa e que não é incomum que não usem perguntas do Datafolha em reportagens. O EL PAÍS havia questionado a Folha mais cedo, nesta quarta, sobre a ausência da pergunta de novas eleições. Ao Datafolha, a reportagem perguntou por que aparecia uma cifra de 60% de apoiadores de novas eleições no relatório da pesquisa então disponível, já que não havia referência ao dado no restante documento. Perguntou ainda sobre as novas perguntas apresentadas pelo Tijolaço. Em resposta, ambos anunciaram que publicariam reportagem sobre o tema. Alessandro Janoni, do Datafolha, acrescentou ainda sobre a nova versão do documento: "Atualizamos os relatórios no site do Data à medida que a Folha publica os resultados, justamente para não furar o jornal (permitir que a Folha publique em primeira mão). A pesquisa geralmente é fatiada e divulgada aos poucos."
Leia aqui a íntegra da matéria publicada no jornal El País.
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