A PEC 241, a controversa medida de Temer e de sua equipe econômica que congela os gastos públicos por 20 anos, condenando diversos setores sociais a uma existência orçamentária vegetativa, parece ter estabelecido um divisor de águas profundo no Brasil: sua eventual aprovação pela Câmara dos Deputado - contrariando a recomendação de arquivamento da proposta por sua inconstitucionalidade feita pela Advocacia Geral da União - está estimulando uma campanha cujo viés fascista é inconfundível e de dolorosa memória.
A pretexto de defender um sentido nacionalista que estaria embutido na austeridade radical nos gastos públicos, a consultoria financeira Empiricus desenterrou o sinistro Brasil, ame-o ou deixe-o, naturalmente com a intenção de segregar todos os que veem na PEC 241 uma política econômica cujos beneficiários serão os bancos e os empresários parasitas que vivem da especulação financeira.
De todos os sintomas do caráter autoritário dessa reação conservadora que o Brasil vive desde que teve início a conspiração contra o governo da presidente eleita Dilma Rousseff, esse me parece o mais grave pois que cria um falso sentimento de euforia em torno de uma mentira - como foram as artimanhas mentirosas da ditadura militar para estimular o ufanismo dos brasileiros nos anos 70. O resultado todos conhecem...
Sugiro a leitura: * Mercado lança ofensiva publicitária pela PEC 241 (Carta Capital) * O fascismo voltou para ficar (Tijolaço) * Governo lança campanha "para tirar o Brasil do vermelho" (CC)
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